As queimadas sempre existiram, mas o discurso de irresponsabilidade nunca foi tão forte.

Publicado em 02 de Setembro de 2019
Em um breve histórico, é possível resgatar que existem altos e baixos, no que diz respeito à quantidade de áreas atingidas por fogo, ou por desmatamentos legais e ilegais na região da Amazônia.
 
De um lado, uns dizem que estes tipos de crimes sempre ocorreram. Que as áreas atingidas ainda são menores do que em outras épocas, com outros governantes. No fim das contas, a discussão acaba sendo mais partidária do que aquilo que realmente importa: a Amazônia é quem paga a conta.
 
O fato é que existem discursos que são pregados hoje, que jamais seriam ditos em outras épocas por outros líderes, dando cada vez mais liberdade para que criminosos continuem com o seu “trabalho” de iniciar incêndios, grilar terras, cometer assassinatos e perseguir grupos indígenas inteiros. Por isso que uma forte frente de juristas está se articulando contra o desmonte de órgãos ambientais e pela retomada das políticas de proteção e direitos socioambientais.
 
Junto com as consequências dos crimes ambientais e de todos os outros que estão ligados às questões das florestas, fica o alerta de que não se pode mais compactuar com o desrespeito às leis, à ética e ao direito como um todo.